sábado, 29 de janeiro de 2011

QUANDO VIESTE


Vieste como raio de luz

Derrubando preconceito

No avesso do direito

Senti meus conceitos nus.



Vi a chama surgir

Da tua quimera

Que em desalinho pusera

Minha lucidez a ruir.



No arfar de tua ânsia

Rompante! Vens resoluto!

Abstenho-me do salvo conduto

Ferindo minha relutância.



Entrega-te, calidamente...

Deponho-me, ternamente.



Ananindeua, 05/09/04 – 22h05.