segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

SOLEDADE...



SOLEDADE
Quebram-se ondas dentro de mim
Na praia deserta dos pensamentos
E sibila notas e vai se juntar ao vento
 O mar marulha o choro... a existir.

Nuvens escurecidas ficam a persistir
Descobrindo a dor que há dentro
Deste corpo cansado... o lamento...
Penso que como o mar... não tem fim.

Ó Senhor! Acalenta o peito acabrunhado
Traz acalento a este coração tão dorido...
A bater nos rochedos como as ondas

Que só na tempestade tem penetrado
Sei que me darás a Paz que preciso
Eu sei ó Senhor! Que Tu me sondas!

S.J.Pirabas... 16/01/17... 20h30min
Autora: ANGELA PASTANA... Poeta paraense

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

SOU...



SOU
(Antologia nacional
IX PRÊMIO CULTURA NACIONAL)


Eu sou a que chora escondida

Para não ver o pranto
Que por amar tanto, tanto...
Tem a dor mais dolorida.


Sou o sorriso da face suprimida
Do olhar perdido o encanto
Da tristeza seu manto
Do amor... A esquecida.


Sou o caminho íngreme, sombrio...
A ânsia de ser amada
O arco-íris que descoloriu.


Mas no peito ainda resiste
Tênue esperança acalentada
Amar o Amor que existe.

Ananindeua, 03/12/05 - 23h35.
Autora: ANGELA PASTANA... Poetisa paraense

POEMANDO... ORVALHO


POEMANDO... ORVALHO

Quando o dia cerra a visão
A noite desce calada e fria...
Os cantos calam... Há escuridão
Espreito a agonia...

Sinto que há lentidão
No caminhar das horas que expira
O vento solitário... Assobia.
Anoitece no coração.

Ressoam na prisão passadas lentas
Quando a noite deixa sua morada
Vem chegando a aurora sonolenta

Vejo que o dia já despontou,
Denuncia a relva molhada,
Que na madrugada... Alguém chorou.


Ananindeua, 17/09/03 – 23h30
Autora: ANGELA PASTANA... Poetisa Paraense

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

POEMANDO...MAR DE SEDUÇÃO


POR NÓS AMADO ESPOSO... JoaquimSousa JoaquimMorgado
POR MAIS UM ANO JUNTOS!!


POEMANDO...MAR DE SEDUÇÃO
Jogo-me nesse mar imenso de sedução
Faço-me náufraga nas ondas de teus desejos
Enlaça-me os teus ventos, sem segredos
Por este querer que em mim é imensidão.

Sou Aquela que na solidão sonhou.
Encontrar o amor onde estivesse... um dia 
Sentir no peito acalmar, atroz ventania
Amar o amor, que a desilusão sufocou.

Chegaste amor, nos acordes da felicidade
Embriaga-me o olor dos desejos de sentir
Quando sussurras eloquente o querer em ti

Ama-me! E teu amor creio ser eternidade.
Porque tu és, o amor que tanto procuro.
Floreio por amar-te. Hoje, sempre. Eu juro!


Autora: ANGELA PASTANA... Poetisa Paraense

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

sábado, 7 de janeiro de 2017

POEMANDO...


ANGEL

INDRISOS Nº. 35


INDRISOS Nº. 35

Largou-se ao vento no barco que voa
Trazendo saudade cheia na bagagem
A espumante onda a via bater na proa.

Deixou ficarem as dores que a enchiam em desatino
Num porto sem navios, sem um adeus.
No barco que singrava o rio somente um destino.

Retornar para Aquele aquém seu amor doou.

Sem gosto de despedida quando o barco aportou.

Senador José Porfírio, 13/03/10 – 18h30.
ANGEL