SOLEDADE
Quebram-se ondas
dentro de mim
Na praia
deserta dos pensamentos
E sibila notas
e vai se juntar ao vento
O mar marulha o choro... a existir.
Nuvens escurecidas
ficam a persistir
Descobrindo a
dor que há dentro
Deste corpo
cansado... o lamento...
Penso que como
o mar... não tem fim.
Ó Senhor!
Acalenta o peito acabrunhado
Traz acalento
a este coração tão dorido...
A bater nos
rochedos como as ondas
Que só na
tempestade tem penetrado
Sei que me
darás a Paz que preciso
Eu sei ó Senhor!
Que Tu me sondas!
S.J.Pirabas...
16/01/17... 20h30min
Autora:
ANGELA PASTANA... Poeta paraense