quarta-feira, 31 de julho de 2013

MEU POEMA - INDRISOS - N°.11


INDRISOS - N°.11


Passeio por entre a demência e a lucidez
Minha indecisão entre a taça de água ou vinho
Entrelaço faceta para encobrir minha timidez.

Subo em escarpas deixando sangue salpicado
Adentro resoluta na contínua caminhada
A buscar a nitidez dos sonhos idealizados.

Busco as lembranças nas horas das estrelas.

Busco a Esperança, sua tocha acendê-la!


Belém, 23/07/2009 - 23h20 - Obra: Borboleta Azul

ANGEL


segunda-feira, 29 de julho de 2013

O MAR DA MINHA ESPERA

                                      Imagem de Joaquim Morgado Sousa


O MAR DA MINHA ESPERA

Ah, ó mar! Que doidos ventos
Penso, vendo tuas ondas revoltas.
Ó quem me dera outros tempos!
Tempos em que trazias respostas.

Enchia-me os olhos o teu rebento
Dentro de mim feito tua encosta
Fora ficou só teu corpo alvacento
Entro na bruma, sem virar as costas...

E lá se vão meus dias esvaindo...
Nos cascalhos que vão surgindo
Da alegria perdida dos olhos meus.

Hoje me detenho a olhar a noite fria
Na ausência Daquele que me sorria...
Que espero encontrar os braços seus.

Belém, 29/07/2013 – 23h15 - Obra: Entre Versos


ANGEL

terça-feira, 23 de julho de 2013

NOITE DE AUTÓGRAFOS - OURÉM - PARÁ

                                                      Imagem Joaquim Morgado Sousa



CONVITE DE LANÇAMENTO DO LIVRO "LUANA " - romance.


Livro MEDALHA DE OURO - 2012 - CÂMARA DO LIVRO - Academia Brasileira de Estudos e Pesquisas Literárias.

Da autora ANGELA PASTANA - Poetisa, romancista, contista, cronista e letrista -
Consulesa de Belém do Pará - Real Academia de Letras.

NOITE DE AUTÓGRAFOS E SARAU DE POESIA - CIDADE DE OURÉM - PARÁ.

Local: Secretaria Municipal de Educação
Data: 27/07/2013
Horário: a partir das 18hs as 21hs

INCENTIVE A CULTURA PARAENSE PARTICIPANDO.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

NA PENUMBRA


NA PENUMBRA

Na penumbra tiro a máscara do sorriso
Deixo-me cair em desalinho perdida
Das emoções que outrora eram sentidas
Neste coração cansado de reter vício.

Penetro na noite dos sonhos que preciso
Nas mantas jogadas felicidade esquecida
A povoar labirintos, malogradas, inibidas,
Dos feitos batendo na porta entre visgo.

Ronda a tristeza a penetrar pela fresta
Apodera-se faceira fazendo seresta
E vem abrigar-se em esteira de veludo.

Brotam cascatas de minhas lágrimas
Fecharam-se as cortinas, denota mágoa,
Nas rugas do meu rosto, no olhar mudo.

Belém, 01/08/10 – 00h15 - Obra: Entre Versos

ANGEL


segunda-feira, 15 de julho de 2013

A ESPERA DO AMOR

Imagem de Joaquim Morgado Sousa 

A ESPERA DO AMOR

Meu Amor,
O dia já adormeceu
E o sinto tão meu
Em todos os momentos, aqui...
Dentro de mim.

Em meus sonhos ardentes
Vejo você tão envolvente
Que me entrego com ardor
Cheia de teu amor,
Totalmente.

Não sei onde andas, nem onde estás,
Mas sei que vás
Sentir o que eu sinto
Tão grande, tão infinito,
Amor.

Sei que o distante
É tão perto para os amantes
E que em algum lugar
Um dia vou encontrar,
Você!

E meu Amor, em tudo que eu faço,
Tenha barreiras, tempo ou espaço,
Eu acredito
Que o amor que sinto
Nunca, nunca vai acabar.

Porque você, você meu Amor,
Está dentro do meu coração
Eu sei que não és ilusão
Sei que um dia...
Virás!

E no dia em que meu olhar
Pousar no teu olhar
Dentro dele verei
O amor, amor que guardei.
Para lhe dar. 

E então me sentirei segura...
Segura de teu amor por mim
E saiba que enquanto eu existir
O amarei... Para sempre...,
Sempre... Até o fim. 


Belém ,02/02/06 – 16h45-Obra:Oásis da Poesia 

ANGEL

 


 

sábado, 13 de julho de 2013

AMOR FATAL


AMOR FATAL

As ondas do querer explodido
Em centelhas de chamas ardentes
Enlameiam em ardor querido
A descerem em valas quentes.

Espalham-se a possuir caído
Em romaria a seguir em frente
Tomando de assalto o sentido
Daquela embaçando a mente.

Ah! Este desejo que brado!
Assolas este corpo em chamas
Na voracidez como mal.

Por quem não ouve o chamado
Daquela que sofre porque ama
Tão loucamente um amor fatal. 

Belém, 03/04/2011 – 20h25 - Obra: Entre Versos
ANGEL



domingo, 7 de julho de 2013

FUGIR


FUGIR

Quando penso que te esqueci
Nos labirintos das lembranças
Você vem... Aflorando ânsias
Fazendo esquecer o que sofri.

Ah! Quando você diz que me ama.
Derreto-me toda ao te ouvir.
Não, não há como deste Amor fugir!

No abismo que é teu amor me vicio
Mesmo quando me esquece, e vai embora.
No impetuoso querer que me devora.
Penetro deixando meu indicio.

Ah! Quando você diz que me ama.
Esqueço a ausência, esqueço de mim.
Não, não consigo deste Amor fugir!

As horas passam perdidas num deserto
A soabrir as alamedas dos descaminhos
Vejo o dia passar lentamente, sem arrimo.
Quiçá! Traga você, no tempo certo.

Belém, 08/05/2010 – 23h15min
ANGEL



sexta-feira, 5 de julho de 2013

A FLOR


A FLOR

Na morta escrivaninha
Tinha um vaso com flor
De amor um livro tinha
Estava aberto sem pudor.

Pálida flor o vaso continha
Quietinha naquele torpor
De dor o poema retinha
Na escrivaninha sem cor.

O tímido vaso espiava
E aguardava o livro só.
De pó cheio... Amarelava.

O vento pela janela passou
Desfolhou a flor do vaso
E num rasgo, o poema voou... 

Belém, 20/04/2011 – 19h49 - Obra: Entre Versos
ANGEL