segunda-feira, 29 de abril de 2013


BAGAGEM - Poemetos nº106

Meus versos

Trago-os na bagagem

Quando os soltos...

Enchem minha solidão de miragens.

Pacajá, 09/11/2008 - 11h35

ANGEL

domingo, 28 de abril de 2013

POR TEU AMOR


POR TEU AMOR

Quando o outono do meu olhar
Abandonar o tempo de espera
Quando a solidão se desgarrar
Do peito meu, que bate feito fera.

Ainda que vá a saudade espalhar
Entre meus tristes dias em que revela
Nas noites de insônia a me rondar!
Espero chegar os dias da primavera!

Por teu amor! Este amor tão casto!
É que me entrego em enleios e guardo
Dentro de mim o desejo de te encontrar.

E neste sonho de querer- te tanto
Sentir teu beijo, enxugar meu pranto.
É que meus olhos fitam tanto... O verde mar!

Belém, 27/04/2013  23h41

ANGEL

segunda-feira, 22 de abril de 2013

TEUS LÁBIOS



TEUS LÁBIOS

Visita-me o sol do teu amanhecer
Nas minhas manhãs esmaecidas
A tomar-me em teus braços, aquecida
Teu sorriso de manhãs a me envolver.

E nestes ardores que há em meu ser
Brotam meus dias na paixão sentida
Como flores a tremer na haste pendida
Oh, Amor! Sonho neles me prender.

Mas quando chegar, meu amor o dia.
De eu te encontrar e não será fantasia
Haverás de sentir o que nunca encontrou.

E este querer será para nós, eternidade!
E beijarei os lábios com gosto de felicidade
Os teus lábios, que minha boca nunca beijou.

Belém, 22/04/2013 – 21h28

ANGEL


segunda-feira, 15 de abril de 2013

INDRISOS N° 36



INDRISOS Nº. 36


Passando o tempo, vejo tanto tempo passar!
Nas noites mal dormidas que o tédio entornou
Meu leito cheio de tua ausência a suspirar.

O silêncio a fazer ronda no meu travesseiro.
Mas do que adianta se o sono me abandonou!
Foi para longe... A outros foi ser conselheiro.

Passo o tempo, vendo tanto tempo, se perder de mim.

E este tempo, não tem nosso tempo, guardado em ti.


Altamira, 13/04/10 – 22h10

ANGEL

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O MAR E EU


O MAR E EU

Olho o mar... E ele vem a mim
A bater no peito um doce encanto
Os teus murmúrios fico a ouvir
Embalam-me, sonhos de acalanto.
O vento enlaçando-me ainda assobia
E vejo tua veste de vagas claras
A bater nos recifes e... Descia
Espumosa a debruçar-se na praia.
Ò mar! Quantos em teu corpo
Ceifaste na tua encantaria?
Quantas velas baixaram a teu gosto?
Nos teus sons só o silêncio da nostalgia.
      Olho a tua imensidão no horizonte...
     És tu que fazes, eu do meu amor... Distante.

Belém, 20/12/12 – 22h 55min
               ANGEL