sexta-feira, 28 de março de 2014

CAMINHO VIRTUAL

CAMINHO VIRTUAL 

Quando a tua porta... Fechaste
Naquela tarde sem um sorriso
Com isso gelou-me a alma o frio
Fiquei de fora e de dor molhaste...

Bati... Inútil apelo... Desenganaste
Não havia calor como aviso
Não estava tu, onde havia partido,
Da canoa de risos desapegaste.

As minhas palavras jogadas
Que doei sem promessa ou tino
As fizestes, náufragas, afogadas.

No sopro ainda delirante que deixei
A varar um pedido a marcar destino
Perdeu-se no caminho virtual que andei.

Belém, 31/01/2011 – 15h12min

ANGEL


quinta-feira, 27 de março de 2014

PARABÉNS VER- O - PESO!



PARABÉNS VER-O-PESO!! - PELOS SEUS 387 ANOS


DE ENCONTROS E POSTAIS.

PARABÉNS BELÉM DO PARÁ



ANGEL

segunda-feira, 24 de março de 2014

PERSONAGEM CENTRAL


PERSONAGEM CENTRAL*

Andei buscando estrelas na tua encantaria
Será que tem perfume teu Amor? Pensei realei minhas vontades a pincelar
tes
Cheia de coragem em versos declarei
E rondei pela noite sem o amor que pedia

Penetrei nos labirintos da paixão que sentia
Mas nas águas obscuras da solidão naveguei
Por querer-te tanto sem conseguir eu te esperei
Atirei fora minha lucidez e de solidão sofria.

Mas do amor que existia nos meus vinhais
Talvez por mergulhar neste querer demais
Sem toadas, despedaçou-se a tua magia.

Olhei-te como um estranho, um passante,
É que te fiz personagem central de amante
E hoje percebo o quanto foi vã minha fantasia.

Belém, 06/09/2010 – 17h50min. Obra : Entre Versos
ANGEL

       

sábado, 22 de março de 2014

LITERATURA PARAENSE-



Angela Pastana compartilhou a foto de Raphaela Corrêa.


Literatura paraense 
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JANELA DOS OLHOS TEUS


JANELA DOS OLHOS TEUS*

Faço-me janelas dos olhos teus
Quando nas páginas meus versos vão
Sendo decifrado, pelo tocar de tuas mãos. 
Confesso o amor que na solidão se perdeu.

E a noite que ronda os olhos teus
Não será se meus sentimentos te dão
A luz dos amores que tens no coração 
Em que meu poema te envolveu.

Revelará teus segredos há muito guardados
Quando tocares as páginas do amor de Moema
E sentirás ao ler os versos, para ti doado.
Através das janelas abertas do meu poema.

A emoção que sinto será por ti desvendada
Quando cada página for, por tua mão acariciada.

Obra: Entre Versos

ANGEL

sexta-feira, 21 de março de 2014

MEUS VERSOS... POESIA


POESIA

Poesia é amor, é natureza
Fonte da minha inspiração
Revelar nos versos que escrevo
Os segredos do meu coração.

Poético, é sentir o vento
Os meus cabelos balouçar
Deixar a brisa suave
O meu corpo enlaçar.

Na areia morna da praia
De pés descalços andar
Admirar a beleza fascinante
Das espumantes ondas do mar

Na chuva que cai no verão
Como dádiva abençoada
Aspirar o cheiro de mato verde
Que exala da relva molhada.

Poesia... Em sua definição
Num tom mais singelo
É escrever em versos
Despertando o sentimento do belo.

Belém, 14h17min.  Obra: GOTAS

ANGEL

terça-feira, 18 de março de 2014

TEUS APELOS


TEUS APELOS

Quando a madrugada os sonhos embala
E ainda no céu a lua vai navegando
Há o sentimento de querer que, não cala!
A bater tão forte que no peito vai inundando.

Há o silêncio que na noite se espalma
Em teus feitiços  sinto-me embalando
Em doces murmúrios de nossas almas
Na hora que o vento passa roçando.

E diante da tela fria ainda entrevejo
O ardor teu que mesmo tão distante
Derramas em palavras teus desejos.

E então me deixo seduzir sem receios
Em arroubos no meu coração amante.
Na doçura que me envolvem, teus apelos.

Belém, 10/12/2012 – 22h41min
ANGEL 


segunda-feira, 17 de março de 2014

ONDE ESTÁS?

ONDE ESTÁS?

Onde está meu Amor?
Estou a te procurar
Vim ao mar perguntar
Mas apenas o murmúrio
Ouvi das ondas na praia
Na areia a debruçar.

Subi nas dunas de areia
E gritei: Onde está meu amor?
Mas apenas o sibilar
Ouvi do vento...
Não houve resposta
Só a pergunta a ecoar.

Onde está meu Amor?
Escrevi na areia
Mas a água veio e apagou
Levando para o mar
A minha pergunta
Sem resposta dar.

Desesperada
Andando a esmo fiquei
Exausta de tanto procurar
Na areia sentei
Somente as ondas do mar
Vieram o meu corpo molhar.


Ajuruteua, 30/06/01 – 23h50min.
ANGEL

domingo, 16 de março de 2014

SENTIMENTO PROFANO


SENTIMENTO PROFANO

A derramar em meu pensamento
Teu rosto sorridente... Entrevejo...
Caminho sobre meus passos e despejo
Feito mar o meu profano sentimento.

Disfarço meu olhar de tormento
Em paisagem para sufocar meu desejo
E de soslaio te busco novamente num lampejo
E sinto aprofundar-me neste contentamento.

Mas como hei de meu Amor revelar?
E dizer-te que para mim não há sentido
A cada vez que te vejo se afastar!

Por encantar-me tão doce em minha memória.
É que este sorrir que esboças para mim, é um perigo!
Então te faço, personagem da minha história.

Icoaraci, 18/07/2009 - 22h49min.

ANGEL



sexta-feira, 14 de março de 2014

AVE POETAS!!! HOJE É O NOSSO DIA!


AVE POETAS!!! HOJE É O NOSSO DIA!
“ QUE ENCHAM-SE OS ARES DE VERSOS NA VOZ DO POETA”

HOMENAGEIO  O  POETAMIGO  JURACI   SIQUEIRA  EM  NOME  DE  TODOS  OS  POETAS  E  POETISAS.

AQUI  DEIXO  TAMBÉM  UM  DESAFIO  A  TODOS DE O COROARMOS  COMO  O  NOSSO “PRÍNCIPE DOS POETAS” DO MOVIMENTO  LITERÁRIO  EXTREMO  NORTE.

Pela sua vasta vida literária e inúmeros prêmios recebidos.
VAMOS  CURTIR !!!  Para o coroarmos quem sabe ainda hoje!

Meus versos...

O BOTO
 Ao poeta trovador:  Juraci Siqueira

Surge das águas por encantamento
Nas noites de lua cheia, as margens do rio.
Sai das águas o galante moço que emergiu
Enquanto contagia a lua no firmamento.

Enluarado vai conquistando no seu intento
Os corações das moçoilas com ar pueril.
Em enlevo ardente do modo mais sutil
Embriaga-as de amores nesse momento.

E quando findava a noite ele caminhava
Para o  rio: o seu reino, e que ninguém sabia
O galante moço em peixe se transformava.

Mas um dia o amor o invadiu e se revelou
No sentimento por aquela a quem seu coração batia
E dessa vez o boto, para o rio não mais voltou.

ANGEL


quinta-feira, 13 de março de 2014

DESAFIO BRASILEIRO DE POESIA/POEMA.




DESAFIO BRASILEIRO DE POESIA/POEMA.

O objetivo é desafiar 5 amigos. Cada um terá um prazo de 24H para postar uma poesia/poema em sua própria linha do tempo, caso contrário deverá presentear quem o desafiou com um livro de poesias.
Cada indicado deve indicar mais 5 amigos para cumprir o desafio!!

Eu desafio: Dolorita, Ducarmo Souza, Karlen Ricke, Edd Modesto, Marcel Franco.
Quem me desafiou foi : Rui do Carmo. 

AQUI ESTÁ O MEU POEMA.

FONTE DE QUERER

Meu pensamento te recria
Em versos sonolentos
Faço deles nossos momentos
A te atrair na página arredia.

Ah! Se pudesse te daria
Mil e um versos a contento
A embalar neste acalento
E navegar no oceano de poesia.

Se em meus versos pálidos
Deixo cair um poema cálido.
É só como posso te dizer!

Amor! Que este meu amor espalho.
Em versos a ti... Deságuo!
Em fonte inesgotável de querer!

ANGEL

terça-feira, 4 de março de 2014

FANTASIA...


FANTASIA...
INDRISOS N° 30


Naquela fantasia que ficou num canto jogada
A colombina seu sorriso despediu
Na passarela deixou: seu porta-estandarte.

Na procura do seu pierrô que sumiu
Perdeu o brilho que feito chama despontava
Nas chamas de purpurina ficou sua arte.

Deixou no chão espalhados sonhos e fantasia.

Na paixão de outrora, não mais acreditaria.


Belém, 17/02/10 – 20h33min.

ANGEL



segunda-feira, 3 de março de 2014

ONDE HAVIA DESEJOS...

ONDE HAVIA DESEJOS

Quando lentamente a madrugada desperta
O desejo em esmaecidas cores, adormecido.
Recomeço a delinear na pálida parede incerta
Reflito, e fito, o teu retrato bem definido.

No quarto a cama, de tua presença... Deserta!
O relógio no criado mudo... Compasso perdido.
Cética, reviro-me nos meus lençóis... Dispersa
Balanço minhas ideias, pensamentos sofridos.

Deixo a água inundar meu corpo e lavar a alma
Retiro gasta lembranças que me fazem sofrer
Enxugo minhas lágrimas, incontidas, incalmas...

Há muito o rio da paixão, na desilusão secou.
Onde havia desejos... Só há um não querer
Não há chama naquela a quem seu amor negou!

Belém, 16/12/2009 – 16h07min.
ANGEL



domingo, 2 de março de 2014

PROCUREI NAS LEMBRANÇAS


PROCUREI NAS LEMBRANÇAS

Sinto que a noite de mim se apoderou
No exato momento que eu ti perdi
Ela jogou seu manto e se alojou
Na sala, no quarto em tudo aqui.

Procurei-te em vão no que restou
De um amor que antes eu vivi
Tênue esperança no que ficou
Desgastadas pela ausência de ti.

Procurei nas lembranças sonhos
Procurei com ternura por migalhas
Mas não sei o que faço onde ponho
Este Amor que me tortura, estraçalha.

Em vão te espero, mesmo sofrendo.
Sinto pouco a pouco meu amor, morrendo.

Belém, 14/02/2011 – 21h57min
ANGEL


sábado, 1 de março de 2014

ESCRAVO AMOR

ESCRAVO AMOR

Meu Amor já se faz horas e ainda persisto
O calor de nossas mãos entrelaçadas, reter,
Neste desejo unido, unido de desejo de querer...
Naquele encontro de almas me perdi, eu sinto.

No teu jogo de amor e de sedução desisto
Da liberdade minha de antes, sinto esmorecer,
Diante de teu olhar, a incendiar-me, a envolver,
Em laços de ternuras nos teus arroubos, invisto.

Mas ó Senhor que a deixar-me assim tão ardente!
Por este tão escravo Amor que vos tenho
Que apenas no tocar de tuas mãos se torna contente.

E fica, a perde-se neste coração meu, mais e mais,
Sem poder revelar, o desejo revolto que contenho,
Em meu peito, que por um minuto em mim pensais.

Icoaraci, 17/07/2009 - 21h33min
ANGEL