Imagem de Joaquim Morgado Sousa
LONGE... E TÃO PERTO!
Ainda hei de ver passar meus
tristes dias
Dias estes, que sopram
ventos escassos,
No barco meu a solidão eu
abandonaria...
Na calmaria do condor, a
revoar no espaço.
O crepúsculo das minhas
tardes existiria,
E coloriria, espargindo nas
águas ao largo.
O fardo da tristeza que
antes me consumia,
E caía em mim. Seria do meu
peito retirado!
Ó saudade, que bate tão
dorida no peito!
Como a chuva que agora desce
no telhado
Murmurado apelo faço a
inundar meu leito.
Que nesta espera sofrida sem
rumo certo
Rezo, pelo Amor que na
distância, separados,
Guardo Aquele, mesmo longe,
mas tão perto!
Icoaraci,
30/08/2013 – 21h29 - Obra: Entre Versos
ANGEL