É TARDE
Anda
na tarde, tarde sombria.
Revoam
as folhas que caem
Sente...
Um vento que esfria,
Nas
horas que se esvaem.
No
peito... Sangra coração
Jogada
a esmo... Ausência longa
Caem
como pérolas no chão.
Ferida...
A dor prolonga.
Frio
na alma. Neblina constante
Gemidos
soluçantes do âmago a arrancar
As
lágrimas que brotam delirantes.
Já
é tarde... Não há o que pensar
Apenas,
recolhe os estilhaços...
Acabou.
Nada há a lamentar.
Belém,
17/04/01 – 17h50 - Obra: Inspiração
ANGEL