domingo, 17 de abril de 2011

ILHA



ILHA


Meu amor, teu barco ancoraste...


Lançaste tua âncora em meu porto


Fizeste tua ilha de meu corpo


Quando teu olhar no meu pousaste.






No meu regaço descansaste


Bebeste meus beijos como vinho do porto


Despojaste-me por inteira, a teu gosto!


De prazeres e calmaria te embebedaste.






Mas um dia... Foste embora


Jurando que iria voltar


Deixando um vazio... E agora.


Meu porto vazio está...






Não consigo tua lembrança esquecer


Espero um dia... Ver teu barco aparecer.






Ananindeua, 25/03/07 – 20h11.