quarta-feira, 29 de maio de 2013

AMORE MIO!!

INDRISOS – Nº.04
  
Quisera que os teus olhos soubessem desnudar
O amor infinito que sinto por ti
E que o mesmo também tivesse por mim.

Mas o que importa se cedo e retrocedo
Em dizer-te que meu coração a ti pertence
Este amor, tão escravo amor que acende!

No coração do teu olhar deixo o meu desejo.

No desejo do teu olhar deixo o meu beijo.

Belém, 17/01/09 – 23h36

ANGEL






sábado, 25 de maio de 2013

CLAROS OLHOS


CLAROS OLHOS

Se por tão pouco estivera
Esses claros olhos a me fitar
Senti que no peito meu viera
Pobre de mim! A me enfeitiçar.

Mesmo se pouca luz me dera
Esses claros olhos a pousar
Fiz-me céu, fiz-me aquarela!
Naquele momento estelar.

Sem saber que meu peito afagou.
Feito vinho do porto me embriagou
O teu doce olhar foi como veneno!

Que quando bebi fez de mim refém
E morro por te amar como ninguém.
Ah! Teus claros olhos tão serenos!

Belém, 25/05/13 – 03h51
ANGEL


terça-feira, 21 de maio de 2013

QUANDO EU TE ENCONTRAR


QUANDO EU TE ENCONTRAR

Se algum dia teus olhos pousar no meu olhar
Dentro dele verás o amor eu asseguro
Por ti removerei montanhas e enfrentarei o mar
Serei teu oásis, teu porto seguro.

 Serei o farol no recanto mais escuro
Onde teus passos te levarem a caminhar
Se algum dia teus olhos pousar no meu olhar
Sentirás o calor do meu abraço eu juro!

Não haverá barreira se teu amor eu conquistar
Saiba meu amor que há muito eu te procuro
E sei que um dia vou te encontrar
Então verás dentro de mim o amor mais puro
Se algum dia teus olhos pousar no meu olhar.

Belém, 18/01/09 – 01h17

ANGEL




domingo, 19 de maio de 2013

COMO TE ESPERO!


 Imagem de Joaquim Morgado Sousa

COMO TE ESPERO!

 A tua ausência traz-me tardes sombrias
Embaça-me o coração de soledade
Vejo os dias a se alongar em apatia
E vem vestir-me de dores... A saudade!

No tempo meu olhar segue sem vida
Buscando teus ardores, tuas vontades...
Nesta saudade que me tem apreendida
Entre laços do silêncio... Fria realidade!

E passo o tempo pontuando horas aqui
Aguardando a distância deixar de existir
Na esperança que vem de além-mar...   

Por Aquele que minha boca nunca beijou
E num abraço meu corpo nunca abraçou
Mas que me tem por inteira a esperar!

Belém, 19/05/2013 – 11h 25min.

ANGEL


quarta-feira, 15 de maio de 2013



BATE A SAUDADE

O tempo passa lentamente a sussurrar
Trazendo a angústia da solidão que vem
Nos meus dias descoloridos a passar
Desbotando a madrugada que não vem.

Penso em você e meu pensamento asas cria
Penso que, já é de manhã que não tardarás,
Que teu sorriso irá brilhar contagiando meu dia
Penso sempre deste jeito que um dia chegarás.

E batem as horas com lentidão a soar no tempo
E encontra-me pensando em ti acordada
Num bater tão forte, arrancando meu lamento.

A lua baila lenta e jovial na madrugada,
E bate a saudade fazendo acompanhamento
E eu no meio, desesperadamente apaixonada.

Belém, 01/08/10 – 00h26
ANGEL


domingo, 12 de maio de 2013



              O POEMA NÃO ESCRITO

                                  (A minha mãe - in memorian)

Como expressar sentimento tão profundo
Se quando embalas minhas noites
Tens o Amor maior!
Onde encontrar versos para o meu poema
Se quando escreves nas entrelinhas
Descubro teu imenso carinho
Como encontrar um anjo da guarda mais dedicado?
Uma enfermeira tão amorosa.
Ou ainda, uma conselheira ardorosa!
Como dizer que TE AMO!
Se minhas palavras são parcas
Para enaltecer teu desvelo constante!
Se mesmo adulta, continuo pequena aos teus olhos.
Se não existem obstáculos para socorrer-me
Se quando estavas com frio,
Mas foi a mim que agasalhaste
Se quando tive fome, a tua deixou de existir.
Deixaste teus afazeres, quando eu pedia um afago.
E quando a noite chegava, adormecia com teu canto,
Que meus sonhos... embalava.
MÃE!
Queria te dar um poema, mas, que poetisa eu sou?
Se não encontro versos que chegue aos pés
Do teu imenso Amor!

Belém, 06/05/05 – 10h45min.

               ANGEL



sábado, 4 de maio de 2013

Noite de autógrafos. Stand Escritores Paraenses e stand da SEDUC. 04/05/13 a partir das 18h no Hangar


                                Imagem de Joaquim Morgado Sousa

ESPERANÇA

O sono espanta
Na água que desliza
Em gotas cintilantes
Que sua alma encanta.

Vem a brisa fria
Da madrugada amiga
Recebe-a docemente
Num beijo de bom dia.

No canto da cotovia
Veste-se de luz
Recolhe seus sonhos
Da utopia.

Abre a porta do mundo
Adentra resoluta
Expõe sentimentos
Dentro de um livro mudo.

Regressa depois de tantos nãos
Mas... Não desiste!
Da incompreensão despida
Olha o livro em suas mãos.

Será aberto e lido (um dia!).
Reveste-se de esperança
As lágrimas caem na sua face
Enquanto lá fora, a coruja pia.

Belém, 22/10/04 – 23h40.
                ANGEL