segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

INDRISOS Nº 42


INDRISOS Nº. 42


Voraz sequidão desce na terra do sertão
Irradia intenso calor e os açudes secando...
Caatingas delineiam figuras retorcidas.

Os rios choram seus leitos que se tornaram chão
Em crateras seus corpos se tornando
Carcaças expostas mostra o fim de vidas.

Num último olhar o sertanejo vê da seca a vastidão.

Enrola os trapos e sai, deixando seu amado sertão.


Belém, 21/04/10 – 19h44 
Obra: Borboleta Azul
ANGEL