INDRISOS Nº. 42
Voraz sequidão desce na terra do sertão
Irradia intenso calor e os açudes secando...
Caatingas delineiam figuras retorcidas.
Os rios choram seus leitos que se tornaram chão
Em crateras seus corpos se tornando
Carcaças expostas mostra o fim de vidas.
Num último olhar o sertanejo vê da seca a vastidão.
Enrola os trapos e sai, deixando seu amado sertão.
Belém, 21/04/10 – 19h44
Obra: Borboleta Azul
ANGEL