quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

SONHOS SUPLICANTES


SONHOS SUPLICANTES

Viu ruir seu castelo de sonhos de antes
Nas palavras amargas proferidas
Viu o rio de lágrimas no semblante
Que de amor o coração padecia.

Foram-se os sonhos suplicantes
A ecoar na tarde estremecida
Naquele encontro d’almas amantes
A dor tomou de assalto e antevia.

O vendaval de dores a arrastou
Sofrendo num embate que descia
Sem poder desfazer... Desarvorou.

Foi-se o Amor tropeçando e perdia
Aquele que no seu coração ficou
Naquela que no adeus não se despedia. 

ANGEL