segunda-feira, 24 de julho de 2017

TEU CANTO


TEU CANTO
Na cantiga expusestes tuas idas
De quereres a soar veladamente
Mas porque querer fazer sentida
As dores que deveras sente

Na toada faz-te pequeno ainda
E tão grande és verdadeiramente
Que não há em ti asa pendida
No teu ardor és tão fremente!

Embalaste com a tua cantoria
A alma que antes seca não floria
No alvoar de sonhos e ilusão

A escrava deste alento e alforria
Era aquela que solitária morria
Por não ter um amor no coração

Autora: ANGELA PASTANA... Poetisa paraense

Nenhum comentário: