SUPLÍCIO
Quando as asas da noite
Envolvem
os pensamentos
Criando
nuvens sombreadas de Dor...
Á
sombra da Dor
Abre-se
a porta da desilusão.
Na minha retina as figuras retorcidas
Da
minha solidão revoam...
Tropeçando
em meus passos
Torturando-me...
Deixando
suas marcas em minha alma...
A tristeza vem acordar
Com
lentas e constantes batidas
As
lembranças... De meus medos
Até
então enfurnadas
Em
baús enferrujados.
Ah! Vida minha que esvai-se
Tecidas
nas teias da desilusão
Mergulhando
– me na tristeza
Em
espaços infindos da loucura
A
ressoar apenas os passos da minha solidão.
Ó
noite! Levanta voo e deixa...
Deixa
que o dia pouse... No meu coração.
Belém, 05/09/06 –
13h55.
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