sábado, 20 de outubro de 2012



SUPLÍCIO

Quando as asas da noite
Envolvem os pensamentos
Criando nuvens sombreadas de Dor...
Á sombra da Dor
Abre-se a porta da desilusão.

Na minha retina as figuras retorcidas
Da minha solidão revoam...
Tropeçando em meus passos
Torturando-me...
Deixando suas marcas em minha alma...

A tristeza vem acordar
Com lentas e constantes batidas
As lembranças... De meus medos
Até então enfurnadas
Em baús enferrujados.

Ah! Vida minha que esvai-se
Tecidas nas teias da desilusão
Mergulhando – me na tristeza
Em espaços infindos da loucura
A ressoar apenas os passos da minha solidão.

Ó noite! Levanta voo e deixa...
Deixa que o dia pouse... No meu coração.

Belém, 05/09/06 – 13h55.


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