INDRISOS
Nº. 36
Passando o tempo, vejo
tanto tempo passar!
Nas noites mal
dormidas que o tédio entornou
Meu leito cheio de tua
ausência a suspirar.
O silêncio a fazer
ronda no meu travesseiro.
Mas do que adianta se
o sono me abandonou!
Foi para longe... A
outros foi ser conselheiro.
Passo o tempo, vendo
tanto tempo, se perder de mim.
E este tempo, não tem
nosso tempo, guardado em ti.
Altamira, 13/04/10 – 22h10
ANGEL
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