quarta-feira, 30 de outubro de 2013

É TARDE...

É TARDE

Anda na tarde, tarde sombria.
Revoam as folhas que caem
Sente... Um vento que esfria,
Nas horas que se esvaem.

No peito... Sangra coração
Jogada a esmo... Ausência longa
Caem como pérolas no chão.
Ferida... A dor prolonga.

Frio na alma. Neblina constante
Gemidos soluçantes do âmago a arrancar
As lágrimas que brotam delirantes.

Já é tarde... Não há o que pensar
Apenas, recolhe os estilhaços...
Acabou. Nada há a lamentar.

Belém, 17/04/01 – 17h50 - Obra: Inspiração
ANGEL


Nenhum comentário: