PRISÃO
( XI
Prêmio Cultura Nacional)
Piso nos meus passos
Descalço de emoção
Fito o chão e passo
Compasso da multidão.
Giro feito palhaço
No paço há turbilhão
Tira da mão o estilhaço
Braço sangrando no chão.
Ouvi longe o apito
Grito que ecoa na rua
Onde a lua, fica a espiar.
Fecho da casa o portão
Prisão onde vejo nua
A lua, caindo no mar.
Belém, 18/04/2011 – 21h34
ANGEL
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