SONHOS SUPLICANTES
Viu ruir seu
castelo de sonhos de antes
Nas palavras
amargas proferidas
Viu o rio de
lágrimas no semblante
Que de amor o
coração padecia.
Foram-se os
sonhos suplicantes
A ecoar na
tarde estremecida
Naquele
encontro d’almas amantes
A dor tomou
de assalto e antevia.
O vendaval de
dores a arrastou
Sofrendo num
embate que descia
Sem poder
desfazer... Desarvorou.
Foi-se o Amor
tropeçando e perdia
Aquele que no
seu coração ficou
Naquela que
no adeus não se despedia.
ANGEL
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