segunda-feira, 10 de agosto de 2015

O MAR DA MINHA ESPERA

O MAR DA MINHA ESPERA
Ah, ó mar! Que doidos ventos -
Penso, vendo tuas ondas revoltas.
Ó quem me dera outros tempos!
Tempos em que trazias respostas.

Enchia-me os olhos o teu rebento
Dentro de mim feito tua encosta
Fora ficou só teu corpo alvacento
Entro na bruma, sem virar as costas...


E lá se vão meus dias esvaindo...
Nos cascalhos que vão surgindo
Da alegria perdida dos olhos meus.

Hoje me detenho a olhar a noite fria
Na ausência Daquele que me sorria...
Que espero encontrar os braços seus.

Belém, 29/07/2013 – 23h15min
Autora: Angela Pastana... Poetisa paraense
Consulesa Honorífica de Belém do Pará.
REAL ACADEMIA DE LETRAS

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