domingo, 5 de fevereiro de 2017

APELOS DE AMORES



APELOS DE AMORES

No templo do nosso amor deixaste
Meu apelo a escorrer pelo chão     
Roguei, mas no teu orgulho calaste!
Sem ter um momento de comoção.

No teu sorriso apagado da face
Fizeste minguar meu coração
A bater despido rolou, feito haste...
Pendeu ferido na escuridão.

Mas, o punhal de tuas palavras... Senti
Ignorando meus apelos de amores.
No silêncio que fizeste ante a mim

Decidi naquele instante mesmo ferida.
A quem só me deu na vida... Dores.
Que nunca mais iria dar minha vida

Belém, 01/02/2011 – 15h12min

Autora: Angela Pastana... Poetisa paraense 

Nenhum comentário: