segunda-feira, 24 de julho de 2017

SEM RUMO


SEM RUMO

Faz-se noite aqui, dentro de mim
Perambulo pela casa solitária
Escuto o gargalhar que vara
Este som, penso.... Caiu aqui.

Cada vez mais sopra... senti
A brisa da noite a entrar na sala
Vazia...  só minhas passadas
Retumbam apelos, em que caí

A noite alongando os braços
Toma-me sem véu, sem guarida
Pôs tudo a ficar em embaraços

Sem rumo, ando na sala, sem fim
Pobre de mim, tonta, ferida
No desencanto da vida, me perdi.

Autora: ANGELA PASTANA...Poetisa paraense

Belém, 24/7/2017... 22:28

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