SEM RUMO
Faz-se noite aqui, dentro de mim
Perambulo pela casa solitária
Escuto o gargalhar que vara
Este som, penso.... Caiu aqui.
Cada vez mais sopra... senti
A brisa da noite a entrar na sala
Vazia... só minhas
passadas
Retumbam apelos, em que caí
A noite alongando os braços
Toma-me sem véu, sem guarida
Pôs tudo a ficar em embaraços
Sem rumo, ando na sala, sem fim
Pobre de mim, tonta, ferida
No desencanto da vida, me perdi.
Autora: ANGELA PASTANA...Poetisa paraense
Belém, 24/7/2017... 22:28
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