quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

ARROIOS DE ALEGRIA




Perderam-se meus arroios de alegria
Na escassa ausência de teu bem-querer
Ficaram enferrujados de tanta apatia
Ficaram apenas musgos a crescer.

As rodas do teu amor estão vazias
Sem tua vitalidade veio a pender
Cobriu-se de erva daninha a polia
Desgastou-se vindo a se perder.

Dos meus arroios nada sobraram
Ficou um instrumento sem uso
De desgosto que ficou perdido.

O fogo do amor as chamas apagaram
Restaram cinzas em mim... concluo
E no ar ficou... Meu último gemido! 

Belém, 13/04/2011 – 21h11m 
ANGEL





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