quarta-feira, 9 de abril de 2014

ENTRE VERSOS - Soneto - VIII


ENTRE VERSOS - VIII - Soneto

E quando tua ausência é angustiante
Nessa saudade que no peito se alojou
O receio de te perder corrói torturante
Em minha alma, como joio que brotou.
Mas quando retira-as com teu carinho,
Nas palavras que adoçam meu ser
Quando enlaças minha cintura rindo
E dizes que não pode me esquecer.
Então jogo fora o meu medo de antes
E neste sentimento estou enlaçada
Vendo o querer descrito no teu semblante
O destino fez de mim rosa perfumada
                                                 Sei que deste amor não quero saída
                                                 As rosas perfumam as mãos feridas

ANGEL
 


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