sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

POEMANDO... ORVALHO


POEMANDO... ORVALHO

Quando o dia cerra a visão
A noite desce calada e fria...
Os cantos calam... Há escuridão
Espreito a agonia...

Sinto que há lentidão
No caminhar das horas que expira
O vento solitário... Assobia.
Anoitece no coração.

Ressoam na prisão passadas lentas
Quando a noite deixa sua morada
Vem chegando a aurora sonolenta

Vejo que o dia já despontou,
Denuncia a relva molhada,
Que na madrugada... Alguém chorou.


Ananindeua, 17/09/03 – 23h30
Autora: ANGELA PASTANA... Poetisa Paraense

Nenhum comentário: