quinta-feira, 18 de julho de 2013

NA PENUMBRA


NA PENUMBRA

Na penumbra tiro a máscara do sorriso
Deixo-me cair em desalinho perdida
Das emoções que outrora eram sentidas
Neste coração cansado de reter vício.

Penetro na noite dos sonhos que preciso
Nas mantas jogadas felicidade esquecida
A povoar labirintos, malogradas, inibidas,
Dos feitos batendo na porta entre visgo.

Ronda a tristeza a penetrar pela fresta
Apodera-se faceira fazendo seresta
E vem abrigar-se em esteira de veludo.

Brotam cascatas de minhas lágrimas
Fecharam-se as cortinas, denota mágoa,
Nas rugas do meu rosto, no olhar mudo.

Belém, 01/08/10 – 00h15 - Obra: Entre Versos

ANGEL


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