NA PENUMBRA
Na penumbra tiro
a máscara do sorriso
Deixo-me cair em desalinho perdida
Das emoções que outrora eram sentidas
Neste coração cansado de reter vício.
Penetro na noite dos sonhos que preciso
Nas mantas jogadas felicidade esquecida
A povoar labirintos, malogradas, inibidas,
Dos feitos batendo na porta entre visgo.
Ronda a tristeza a penetrar pela fresta
Apodera-se faceira fazendo seresta
E vem abrigar-se em esteira de veludo.
Brotam cascatas de minhas lágrimas
Fecharam-se as cortinas, denota mágoa,
Nas rugas do meu rosto, no olhar mudo.
Belém, 01/08/10 – 00h15 - Obra: Entre Versos
ANGEL
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