ESCRAVO AMOR
Meu
Amor já se faz horas e ainda persisto
O
calor de nossas mãos entrelaçadas, reter,
Neste
desejo unido, unido de desejo de querer...
Naquele
encontro de almas me perdi, eu sinto.
No
teu jogo de amor e de sedução desisto
Da
liberdade minha de antes, sinto esmorecer,
Diante
de teu olhar, a incendiar-me, a envolver,
Em
laços de ternuras nos teus arroubos, invisto.
Mas
ó Senhor que a deixar-me assim tão ardente!
Por
este tão escravo Amor que vos tenho
Que
apenas no tocar de tuas mãos se torna contente.
E
fica, a perde-se neste coração meu, mais e mais,
Sem
poder revelar, o desejo revolto que contenho,
Em
meu peito, que por um minuto em mim pensais.
Icoaraci,
17/07/2009 - 21h33min
ANGEL
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