sexta-feira, 28 de março de 2014

CAMINHO VIRTUAL

CAMINHO VIRTUAL 

Quando a tua porta... Fechaste
Naquela tarde sem um sorriso
Com isso gelou-me a alma o frio
Fiquei de fora e de dor molhaste...

Bati... Inútil apelo... Desenganaste
Não havia calor como aviso
Não estava tu, onde havia partido,
Da canoa de risos desapegaste.

As minhas palavras jogadas
Que doei sem promessa ou tino
As fizestes, náufragas, afogadas.

No sopro ainda delirante que deixei
A varar um pedido a marcar destino
Perdeu-se no caminho virtual que andei.

Belém, 31/01/2011 – 15h12min

ANGEL


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