ENTRE VERSOS.. - V -
Soneto
Tudo fenece naquele
envolvimento
Não querer amar era um dos
preceitos
De peito aberto ficou no
esquecimento
Na candura do olhar sentiu
o efeito,
Ah, no teu sorriso de mar fez-
me pender.
A mergulhar em tuas ondas
esvoaçantes
O peito encheu-se de magia
do teu querer
Contagiado pelo afago
daquele instante
Embalsamei as dores, antes
vivida.
Por sentir que um amor profundo
existia
Enfim, abandonei num canto
esquecidas.
E de soslaio a tua calma eu
compreendia.
Naquele momento não havia pressa
Teu querer irradiava até pelas
frestas
Obra: Entre Versos
ANGEL
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