QUEM ÉS?
Quem
és? Que na tela fria
Tem
um ardente brilho no olhar?
Que
mistério existirá
Por
trás deste sorriso?
Ante
o meu olhar, lúbrico pousou.
Apenas
te ouço na voz do vento
Deixando
o nécta como beija-flor.
Que
da flor sugou seu alimento.
Quem
és? Que na minha noite
A
luz acendeu!
No
meu silêncio... O oboé tocou!
Chegou
como mirra...
Minha
solidão perfumou?
No
coração meu, teu habitar fizeste.
Há
tantas castelãs e a mim... Vieste!
Mesmo
não tendo reino
Mas
princesa... Disseste!
Perguntas
que se perdem...
Levadas
pelo vento
Exaurida
deponho
Diante
da moldura frígida
Meu
impoluto sentimento.
Ananindeua,
20/03/04 – 23h:02. Obra: Inspiração
ANGEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário