terça-feira, 3 de dezembro de 2013

O TREM


O TREM

Um apito
Dor dilacerante
Um grito

Faz teu elo
Vive a agonia
Roto, singelo

Vento na cara
Rasga a noite
Não é rara.

Sonhos retorcidos
Em silhuetas
Esculpidas.

Horas a passar
Círculo vicioso
Alquebrado ao parar.

Belém, 14/11/02 – 16h01.  Obra: Inspiração.
ANGEL


Nenhum comentário: