ESCASSEZ DOS TEUS AMORES
Acalentei desejos tantos
Na escassez de teus amores
Revirei meu avesso em dores
Para suprir não sabes quanto!
Desterrei à míngua por tanto!
O tesouro que doei em ardores
Que havia de saber os valores
Mas deixaste escorrer em pranto.
Nada é mais atroz que saber
Que a quem dei minha vida
Nada sentisse do meu querer.
Apenas a deixar-me sem guarida
Foi plantar em outros campos
Foi abrir... Outras feridas.
Belém, 13/04/2011- 21h27m.
ANGEL
Nenhum comentário:
Postar um comentário