SEM SAÍDA
Chovem em campos
vastos de solidão
Seus olhos
perderam-se nas lembranças
Não há as tardes
ensolaradas da paixão
A dormir em
lençóis revolvidos se lança.
Espalhadas em
retalhos da vida sem noção
A tarde
melancólica se despede na ânsia
Da incontida dor
das recordações no chão
Ficaram as
feridas deixadas sem esperanças.
Não há quem
junte pedaços e fique como antes
Sem cicatrizes,
que ficaram aos borbotões.
Sem saída, é
pálida a cor do seu semblante.
Procurou saída
naquele que se foi sem ser seu
Sentiu desfeito
seu ninho de ilusões
Quando ouviu no
silêncio, a palavra... Adeus.
Belém, 19/6/10 –
18h21 min.
ANGEL
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