sábado, 22 de fevereiro de 2014

SEM SAÍDA

SEM SAÍDA 

Chovem em campos vastos de solidão
Seus olhos perderam-se nas lembranças
Não há as tardes ensolaradas da paixão
A dormir em lençóis revolvidos se lança.

Espalhadas em retalhos da vida sem noção
A tarde melancólica se despede na ânsia
Da incontida dor das recordações no chão
Ficaram as feridas deixadas sem esperanças.

Não há quem junte pedaços e fique como antes
Sem cicatrizes, que ficaram aos borbotões.
Sem saída, é pálida a cor do seu semblante.

Procurou saída naquele que se foi sem ser seu
Sentiu desfeito seu ninho de ilusões
Quando ouviu no silêncio, a palavra... Adeus.

Belém, 19/6/10 – 18h21 min.
ANGEL


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